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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FOGO EM FAVELA

          Até parece novidade o fogo na Favela do Moinho em São Paulo. Se fizermos uma estatística destes incêndios, a gente vai ver que eles são  provocados por grupos econômicos que têm interesses nos terrenos onde elas estão situadas. A Polícia sabe, a Imprensa idem e a Justiça mais ainda, porque é ela, a Justiça, o último bastião garantidor da impunidade. Só o povo não sabe disto, ou melhor, o povo  sabe bem disto, mas não têm armas para se defender. Perguntem aos favelados o que eles acham destes incendios.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DIVISÃO DO PARÁ

A divisão de Estados pode ser realmente benéfica para o Brasil, mas não se pode admitir que se faça tudo de afogadilho, sem fazer qualquer estudo preliminar da viabilidade economica da tal divisão. Talvez se estudos fossem feitos, inclusive do ponto vista geográfico para se fazer uma divisão equitativa, obedecendo-se critérios rigorosos, de forma a contentar a todos as partes envolvidas, não se enconrtrasse hoje a região imersa em ódios paixões que a ninguém ajuda. O brasileiro há de se desprender de egoísmo e paixão e saber encarar os problemas com serenidade e espírito de cooperação. A maneira como foi conduzido o processo de divisão mostra que nenhuma das partes está com a razão. Desarmem-se se tudo se resolverá. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

JESUS BARRABÁS

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     Quando Jesus foi preso, outro jesus se encontrava preso. Era Jesus Barrabás que pertencia à seita dos zelotes, que combatiam as forças de Roma. Ele havia feito uma emboscada e matado alguns soldados romanos. Na época isto se chamava sedícia e sedicioso o que ataca.
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TURMA DO DUQUE DE CAXIAS




    Ex-alunos do Colégio Duque de Caxias se reúnem semestralmente em um dos restaurantes de Salvador, se você é ex-aluno ou ex-aluna, ou conhece alguém que o seja, entre em contato conosco através deste blogue.

domingo, 23 de outubro de 2011

EDUARDO PRADO


A imprensa brasileira deixou passar em branco o centenário da morte do grande brasileiro que foi EDUARDO PRADO. Com certeza obedece ainda, ordens do tio Sam que determinou em 1893 ao Governo brasileiro o confisco de sua obra “A Ilusão Americana”. É o próprio EDUARDO PRADO que na segunda edição do livro, editada em l895 em Paris por Armand Colin Editeurs narra os fatos: " No dia. 4 de dezembro foi posto este livro à venda nas livrarias de São Paulo. Vendidos todos os exemplares prontos nesse dia , foi às livrarias o chefe de polícia e proibiu a venda. Na manhã seguinte a tipografia em que foi impresso o livro amanheceu cercada por uma força da cavalaria, e compareceram à porta da oficina um delegado de polícia acompanhado de um burro que puxava uma carroça. O delegado entrou pela oficina e mandou ajuntar todos os exemplares do livro, mandando-os amontoar na carroça. O burro e o delegado levaram o livro para a repartição da polícia" (p.233). EDUARDO PRADO consciente do que escrevia assim fez sua defesa: "Escrevo um livro sustentando a doutrina política de que o Brazil deve ser livre e autônomo perante o estrangeiro, e adoto o aforismo de Montesquieu, de que as republicas devem ter como fundamento a virtude" (p.236). Denunciou a prisão do jornalista Gomes Cardim que" por ir lendo num bonde a obra proibida, foi levado à polícia "e" o mesmo aconteceu com um cavalheiro, de cujas mãos, na Paulicéia, foi arrancado um exemplar por polícia secreta." (p.234).

Embora pertencesse a aristocracia cafeeira,freqüentasse a alta sociedade brasileira, lusitana e francesa EDUARDO PRADO não se deixou seduzir pelo sonho americano, passando a ser um crítico mordaz da cultura e modo de viver americanos. Privando da amizade de Eça de Queiroz tornou-se até personagem de um dos romances do grande escritor português que o admirava por seu talento, sua elevada cultura e seu posicionamento político. Eduardo Prado foi um grande estudioso da historia e do Direito das Gentes  e com sua obra "A Ilusão Americana" fez um exame crítico da formação norte-americana demonstrando de maneira firme e contundente já naquela época – 1893 - que a democracia americana é uma balela pois nasceu e cresceu sob o signo do uso  indiscriminado da força, desprezo aos negros, índios e imigrantes, ampliando e consolidando seu território com a morte de milhares de pessoas. Denunciou, EDUARDO PRADO, veementemente o assassinato oficial do governo americano através do personagem William Walker, (W.W) cognominado de flibusteiro que a serviço do governo promoveu saques, homicídios e carnificinas terminando por ser preso por um comandante inglês que o obrigou a devolver uma fortaleza roubada em Honduras.Recusando-se a devolver, fugiu mas "foi perseguido, apanhado e o governo de Honduras fê-lo julgar e fuzilar" (p. 74), "... com profundo pesar no seu país, até com enaltação política " (p.75). em seu livro.Vê-se, hoje que nada mudou. Incrível o tom profético da “Ilusão Americana” observe este trecho: "Em pouco tempo, os milionários e os bilionários americanos organizarão exércitos. Havendo dinheiro, há meios para se defender qualquer indivíduo e quem sabe se, no futuro, não haverá guerras individuais como as da idade média? (p.173). Porque: "Em matéria de promessas, de tratados e de compromissos internacionais as repúblicas da América não são difíceis" (p.179) e "a república brasileira, então ainda na primeira das suas sucessivas e diversas ditaduras, foi o primeiro país que cedeu aos desejos dos Estados Unidos, assinando o primeiro tratado comercial que ficará conhecido na história pelo nome de tratado Blaine - Salvador" e" foi motivo para o Brasil ser prejudicado sem a mínima vantagem e deu ocasião a uma grande deslealdade por parte do governo norte-americano" (p.182). "Pois o verdadeiro termômetro da civilização de um povo é o respeito que ele tem pela vida humana e pela liberdade. Ora, os americanos têm pouco respeito pela vida humana. Não respeitam a vida de outrem e nem a própria" (p. 212)

Não é admirável? Como entender tenha sido EDUARDO PRADO esquecido pelos brasileiros? Se fora americano, e, nisto eles são bons, estaria sendo divulgado pelo mundo afora, como um grande intelectual que foi.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

FUSCA ITAMAR



VENDO FUSCA ITAMAR - TUDO ORIGINAL, IDEAL PARA COLECIONADORES. 
 

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CLAUDIA LEITE


Não gosto da musica axé e muito menos do pagode baiano, portanto, não venho aqui defender quem quer que seja. A briga iniciada com Claudia Leite no tal do Rock in Rio vem a demonstrar que alguns setores da sociedade brasileira, especialmente do Sul, está impregnada de sentimentos nazistas, racistas e discriminatórios, além, de muita viadagem. (Isto não é homofobia, porque homosexualismo não é sinônimo de viadagem). O tal do Mion, por exemplo, é um indivíduo que não tem luz própria e vive se aproveitando da fama das pessoas para se fazer notar. É um caso típico de parasitismo. A Claudia Leite fez sua carreira sem pisar ninguém, logo, a diferença é quilométrica, para não dizer biliométrica.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DIREITOS DO CIDADÃO

      
   A Rede Bompreço não tem o consumidor como um cidadão; Fato diversos comprovam isto. Em 18.03.2010 o Globo Com. publica noticia onde informa que a rede Walmart, dona do Bompreço no Brasil, teria convidado, em Nova Jersey, Estados Unidos, negros a sairem da loja, segundo a noticia a rede teria pedido desculpas, mas o estrago já tinha sido feito.     
     Em Osasco a sra. Clécia Maria da Silva, 56 anos, denunciou ter sofrido humilhações de Seguranças do Supermercado WalMart, da Avenida dos Autonomistas, numa típica cena de racismo.  
  Aqui na Bahia a rede Bompreço, não é diferente. Atende mau o consumidor e quando este reclama  é ridicularizado em frente a todos e até ameaçado. Dia 16 foi literalmente  ridicularizado ao pedido cópia do Código de Consumidor como exige a lei, quando um de seus funcionários em tom ente ameaçador de de galhofa disse "Me mostre a lei". Sabe ele que o consumidor não anda com o Código debaixo do braço, razão mesmo porque  a lei assim determina. No caso, se tratava de uma propaganda insidiosa que levava o consumidor a erro, e por consequencia ao rídiculo ao chegar no caixa. Esta postura da rede Bompreço foge a todas as regras do bom direito e é preciso que seja corrigida pelas vias judiciárias para que não continue o abuso.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

COMPARATTO

As lojas comparatto na Bahia  não têm o menor respeito pelo consumidor. Além de praticar preços extorsivos, seus produtos são de péssima qualidade. Uma sandália comprada na loja do Shopping Salvador só resistiu a algumas horas, pois tão logo foi calçada ujma correia se partiu. Levada a reclamação à loja, sua gerente além de não solucionar o problema ainda tratou com deselegancia a consumidora. Acreditamos que a direção do Shopping Salvador não esteja sabendo desta camuflada forma de  estelionato, pois o Shopping, como locador,  também é responsável pelo que se passa em suas lojas. Mas ainda que não o fosse, deveria ter conhecimento de tudo porque o mau atendimento de um inquilino denigre a imagem do Shopping como um  todo. 

Espera-se, portanto, que a direção do Shoppping Salvador se inteire de tudo o que acontece em seu interior, sob pena de ser, também, responsabilizado civilmente por eventuais prejuízos causados aos consumidores.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ILHA DE MARÉ - BOTELHO

Botelho pode ser considerado um bairro de salvador situado na Ilha de Maré. Um bairro pobre, sem escolas, sem pavimentação de ruas, sem esgotos, sem transportes, mas com votos. Quem mora em Botelho não pode trabalhar em Salvador, pois o último barco sai à 17 horas. As autoridades e os políticos só aparecem lá de dois em dois anos atrás de votos. Até quando?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

LUCIANO HUCK

Bem merecida, a condenação de Luciano Huck  por cercar de boias sua casa em Angra dos Reis.

Ele  zomba dos brasileiros com seu programa, de qualidade duvidosa e de falso assistencialismo, pois colhe milhões quando "dá" alguma coisa a  alguma pessoa, que é descontada no imposto de renda das empresas participantes, significando, em ultima instância, dizer que quem realmente está dando somos nós,  contribuintes, posto que descontando-se o imposto de renda, as empresas deixam de recolher grandes quantias que seriam aplicadas em saúde, educação, estradas etc. 
Estes programas assistencialistas, em realidade prejudicam a todos, porque se deixa de beneficiar toda uma comunidade, para se beneficiar uma só pessoa. 
Ficamos todos com cara de bundão achando-o bonzinho. É preciso esclarecer a verdade, que, infelizmente a imprensa não faz, limitando-se a dar uma noticia dúbia para que a massa continue na ignorância.




sexta-feira, 10 de junho de 2011

IMORALIDADE, MENTIRAS E CORRUPÇÃO


Os moradores da Rua Almeida Brandão, que liga o subúrbio ferroviário de Plataforma a Itacaranha em Salvador da Bahia, se queixam do descaso dos poderes públicos  em relação àquela artéria que poderia ser outra opção de tráfego para descongestionar a Avenida Suburbana.

Há anos vem seus moradores lutando por sua pavimentação; Cada ano eleitoral se renovam as esperanças, mas, segundo alguns, nunca vai acontecer, em razão de já constar nos arquivos da prefeitura como via já asfaltada. 

Verdade ou não, o fato é que os moradores daquele logradouro continuam sofrendo as conseqüencia do desleixo dos adminisradores da cidade que só vão ao subúrbio por ocasião das eleições para pedir o voto do incauto eleitor.

domingo, 29 de maio de 2011

CAMPAÑA INTERNACIONAL DE APOYO A LA FAMILIA DEL MÁRTIR SAHARAUI SAID DAMBAR


Recogida de firmas CAMPAÑA INTERNACIONAL DE APOYO A LA FAMILIA DEL MÁRTIR SAHARAUI SAID DAMBAR Para:Gobierno de España, Ministerio de Asuntos Exteriores, Autoridades Marroquíes, Autoridades competentes para este caso CAMPAÑA INTERNACIONAL DE APOYO A LA FAMILIA DEL MÁRTIR SAHARAUI SAID DAMBAR

El pasado 21 de diciembre de 2010 caía mártir el jóven saharaui SAID SIDAHMED ABDELWAHAB DAMBAR, asesinado por un policía marroquí a quema ropa, durante el toque de queda al cual es sometida la ciudad de El Aaiún, capital del Sáhara Occidental Ocupado tras el desmantelamiento del campamento de Agdeim-Izik el pasado día 8 de noviembre del 2010.

SAID DAMBAR, tenía 26 años de edad, era Licenciado en Economía y trabajaba en el Ayuntamiento de la ciudad ocupada de El Aaiún; destacaba por su ejemplar comportamiento con sus padres, siendo un destacado estudiante y deportista y correcto trabajador, solidario y preocupado de la situación que padece su pueblo.

La noche del martes 21 de diciembre de 2010, Said, salía de un ciber-café cuando acababa de ver un partido de fútbol, minutos más tarde lo interceptan dos policías vestidos de civil requiriéndoles su identificación, según la versión de testigos, Said no portaba su documentación consigo lo que genero una dura discusión con los policías, acto seguido y sin que mediara provocación alguna o intento de agresión, unos de los policías desenfunda su arma y le dispara un balazos, impactando en la frente (entre ceja y ceja), el impacto de bala en la cabeza le causo una grave lesión cerebral que ya no pudo recuperarse.

Minutos más tarde, la casa de sus padres, ubicada en el barrio de Casapiedra, era allanada por un grupo de policías de civil que buscaban su documentación, llevándose con ellos a Mohamed, su hermano mayor, hasta las dependencia de la Gobernación, una vez allí se le informó a éste hermano lo ocurrido a Said, intentado el Gobernador de El Aaiún quitar importancia a este terrible suceso, e intentando también comprar el silencio de la familia.

Desde entonces, la familia de este joven ha estado exigiendo a las autoridades marroquíes la verdad sobre los hechos que rodearon su muerte.

El cadáver del difunto SAID DAMBAR sigue hasta el momento en el hospital “BEN EL MEHDI” de El Aaiún sin recibir sagrada sepultura, lo cuál contradice todas las normas legales y religiosas.

Las autoridades marroquíes se han negado sistemáticamente, hasta el momento, a dar alguna explicación exhaustiva sobre las circunstancias y los hechos que rodean este asesinato.

La actitud para silenciar este crimen que ejerce el régimen ocupante, llega a tal magnitud cuando en forma permanente ejerce todo tipo presión e intimidación sobre la familia del difunto mártir con el fin de hacerla callar y no reivindicar justicia para este joven saharaui.

Es por ello que solicitamos su APOYO a los efectos de intervenir ante las autoridades marroquíes con el fin de obtener VERDAD y JUSTICA para el caso del joven SAID, y que sus restos mortales sean sepultados para su eterno descanso.
Lanzarote, Marzo de 2011.

Firmantes



CIVIS SÃO MORTOS NO AFEGANISTÃO, KARZAI ADVERTE.



Civis, mulheres e crianças são mortos em toda parte do mundo. É apenas um "erro". Só  Kaddaffi é interpelado por genocídio. Enquanto não houver um equilíbrio de forças, o Ocidente continuará a matança por todo mundo. É preciso que os povos em desenvolvimento se unam para neutralizar as forças ocidentais, implantando-se um equilibrio garantidor de uma paz verdadeira no mundo. Mais que armas nós precisamos é de conscientizar os povos. O Vietnam na década de 70/80 venceu os EUA com todas suas armas, inclusive as armas químicas. Não precisamos de armas sofisticadas, basta a vontade e união para se estabelecer um equilibrio. Sou totalmente contra a guerra, mas aqui se trata de salvaguardar a soberania dos povos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DOMINIQUE STRAUSS-kAHN E O ESTRUPO


      Eu tenho minhas dúvidas. Quem conhece a história dos EUA sabe que, lá, quando se quer derrubar alguém, se acusa da pratica de abuso sexual. Foi assim com Chaplin, com Clinton, atualmente com o Assange do Wikileaks e por aí vai.
     Os EUA não tem moral para julgar ninguém, até porque lá não existe lei, cada juiz, cada promotor, cada xerife faz sua lei. Não há respeito pelo acusado que fica praticamente indefensável.  
      O maniqueísmo é tamanho que uma mentira da vítima vale mais que mil verdades. Não se procura averiguar a vítima, mas tão só acusar  o suposto agressor.
      A história é um tanto quanto estapafúrdia, mas agora todos querem tirar uma lasquinha de fama ou de dinheiro às custas do cara.
      Não estamos negando o suposto crime, nem acusando a vitima.  Queremos apenas que nos contem a história desta camareira.
      Não é possível deduzir a verdade ouvindo-se só relatos contra o acusado. Não é científico. O direito é uma ciencia não uma panacéia para mandar alguém para o inferno ou tirar alguém de lá.
      Em nome da verdadeira democracia, contem-nos a história destes acusadores.
        O cara é do partido socialista francês, à frente nas pesquisas para presidente da França. Nem os Estados Unidos nem  Sarkosy tem interesse em sua eleição. Encontraram um jeito de derrubá-lo. Acusações baseadas tão só no depoimento da vítima, não pode ter carater científico. Além do mais, é impossivel uma só pessoa estrupar alguém. Ela estava amarrada no apartamento do Hotel? É possível um coito, sem a mulher abrir as pernas? É possivel alguém com ambas as mãos ocupadas, praticar um ato sexual?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Demãoemão: GILMAR MENDES e SERGIO BERMUDES

Demãoemão: GILMAR MENDES e SERGIO BERMUDES: "O Gilmar Mendes realmente merece ser investigado por esta - ligações perigosas com Sergio Bermudes- e outras atitudes tomadas por ele. Qu..."

GILMAR MENDES e SERGIO BERMUDES


O Gilmar Mendes realmente merece ser investigado por esta - ligações perigosas com Sergio Bermudes- e outras atitudes tomadas por ele. Quem conhece o mínimo de direito e um pouco de psicologia perceberá que suas decisões têm outras motivações, e não jurídicas. É fácil perceber e todas sabem, só não temos coragem de dizer. Qualquer acusador aqui será trucidado. Isto, entretanto, não deve ser motivo para nos apoquentarmos. Se os Egípcios e os Tunisianos conseguiram, praticamente com a força da internet, derrubar seus ditadores, por que a gente não pode derrubar o Gilmar? Usemos todos os recursos à nossas mãos e conseguiremos. Para tanto é necessário que divulguemos o máximo possível esta e outras noticias e exijamos das autoridades, sua saída do STF. Se ele tiver 0,01% de vergonha, de hombridade que tem certos homens em outros países, ele mesmo pedira sua aposentadoria, que não é o ideal, mas já é um grande avanço. Agora, se nós não temos nenhum compromisso com verdade, fiquemos calados.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

LIXO NAS RUAS


Alguns moradores do Condomínio Bosques  das Mangueiras, em São Cristóvão, proximo ao Salvador Norte Shopping me pediram para divulgar aqui que o carro do lixo não sobe para pegar o lixo obrigando seus moradores a descer com o lixo para colocar na rua onde o caminhão passa. Esquecem que condomínio não é fechado e seus moradores pagam seus impostos e taxas como qualquer desta cidade.

sábado, 7 de maio de 2011

EM DÓLAR


Fala-se à boca pequena nos corredores do Forum Rui Barbosa na Bahia que uma sentença agora só é vendida em dólares. Mais de difícil de ser rastreado. Será verdade? Recuso-me a acreditar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

TIRANDO O CU DA RETA


Agora Obama está tirando o dele da reta para incriminar tão só os executantes de sua ordem. Mas ele não se salvará. Obama é o autor intelectual do crime de assassinato contra Bin Laden, à luz do direito penal de qualquer país civilizado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CRIME E ESPETÁCULO

Na Idade Média se enforcava e queimava pessoas. Todos aplaudiam. Em Roma se aplaudia a entrega dos vencidos aos leões. Era a farra, o maior espetáculo. Hoje fazemos o mesmo. O mundo está em total orgia. Gozam pelo cu, pelos olhos, pela boca, por todos os buracos com o assassinato de Bin Laden. 

domingo, 1 de maio de 2011

ASSASSINATO DE BIN LADEN

O assassinato de Bin Laden finalmente aconteceu. Quantos Bin Laden ainda vão morrer? Por que não o prenderam e julgaram? O mundo tem assistido muitos assassinatos deste tipo, cujos assassinos  ficam impunes. Hasta quando?

SEGURANÇA NA PERINI


O salão de festas da Perini da Pituba, o Ateliê, em Salvador funciona no piso superior do prédio, mas não tem escada, só elevador. Ali se comemoram aniversários, principalmente de crianças. Em caso de um acidente,  um incêndio, como poderão as crianças escapar? A prefeitura não vê isto? O que está acontecendo com os órgãos públicos? Como conseguiu a Perini permissão para funcionar sem o mínimo de segurança para os consumidores?  

domingo, 24 de abril de 2011

Sathya Sai Baba


 Engraçado. O cara era impostor, dizem,  porque se disse Deus, ou sua reencarnação. Jesus Cristo, que foi um homem (ninguém nega que ele tenha sido um ser humano,) é hoje adorado como Deus. Sua vida, dos doze até os trinta, foi escondida. Simplesmente não se sabe nada. Por quê? O que nos faz dizer que um é Deus e outro impostor? É preciso respeitar a todos que, cada qual a seu modo, tentou levar o homem para o bem. Seus erros são uma prova inconteste de que era um homem, porque errar é próprio do homem.

terça-feira, 19 de abril de 2011

DIREITO DE PRIVACIDADE

Apesar da gente dizer que não há como controlar os cidadãos, os deputados, principalmente os da opsição, que estão  a serviço dos grandes capitais, estão fazendo o cerco e dentro em pouco, perderemos toda liberdade de expressão e até de locomoção, pois eles seguirão nossos passos, onde quer que estejamos, como o "grande irmão" do George Orwell. Temos de lutar contra estas leis que invadem nossa privacidade e dão ao poder público o direito de nos vigiar 24 horas por dia. Portanto o Projeto de Lei-4361/04 que exige a identificação dos usuários de Lan Houses deve ser combatido por ferir a Constituição Federal e o direito de livre expressão, de sigilo e à nossa privacidade.

sábado, 16 de abril de 2011

DIREITO DOS PACIENTES

O paciente tem direito de exigir, por escrito, relatório médico com diagnostíco de sua enfermidade, tipos de tratamento, com justificativa convicente da opção de tratamento, principalmente se se tratar de cirurgia, com explicação transparente dos riscos e urgência da cirurgia e  da não realização. Hoje é sabido que os médicos estão optando por cirurgia, unicamente por razões financeiras e não por razões médicas. Este direito que é garantido pela Constituição Federal poderá ser exigido em juízo, caso o hospital ou médico se negue a fornecer.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

ALUGUEL OU VENDA DE APARTAMENTO


 
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quinta-feira, 31 de março de 2011

COMPLEXO DE BASTARDIA




COMPLEXO DE BASTARDIA

Quando comecei a me entender por gente, uma coisa que me intrigava era o fato de não conhecer todos meus parentes, principalmente meus ascendentes.

No Brasil, salvo algumas famílias privilegiadas, o máximo que se conhece são os bisavós.

Quando comecei a ouvir falar de Freud, Jung, Lacan e outros estudiosos da alma humana, me passou pela cabeça estudar um dia a população brasileira do ponto de vista psico-social.

Não foi o que aconteceu porque meus estudos tomaram outro rumo, mas a idéia nunca me saiu da cabeça e alguma coisa tenho escrito e anotado sobre o que chamo de complexo de bastardia.

Entendo por complexo de bastardia um conjunto de pensamentos, idéias, atitudes e comportamentos do povo brasileiro que parece único na cultura dos povos e que parecem derivar do fato do brasileiro não conhecer suas origens.

O povo europeu quando chegou à América e especialmente ao Brasil já convivia com a escrita por muitos séculos, entretanto quando aqui chegou encontrou uma civilização que não conhecia a escrita. Aliado a isto, as condições de colonização eram extremamente difíceis o que tornaram mais a manutenção

quarta-feira, 30 de março de 2011

CAFETÃO

Quem ouve o Bolsonaro não pensa que ele seja um parlamentar falando no Congresso Nacional, mas um cafetão uivando num bordel. 
Você acha que um elemento deste deve continuar no Congresso?

terça-feira, 29 de março de 2011

CORRUPÇÃO, PROSTITUIÇÃO.


Não sei porque algumas pessoas gritam tanto contra a corrupção.
Por acaso dar o rabo para ganhar um emprêgo, fazer um show,  um papel em novela, uma coluna, uma notinha no jornal não é corrupção?
E comer um rabo para os mesmos fins tampouco é corrupção?

sexta-feira, 18 de março de 2011

IMORALIDADE, IMORALIDADE, IMORALIDADE

O financiamento do Blogue de Maria Betania é uma imoralidade adminsitrativa. VAMOS ENTRAR COM UMA AÇÃO POPULAR CONTRA O MINC.

quinta-feira, 17 de março de 2011

FRANCIS XAVIER WALDRON e a DEMOCRACIA AMERICANA

Francis Xavier Waldron, mais conhecido como Eugene Dennis foi um líder comunista americano, perseguido pelo governo americano por ser comunista, teve de fugir para a União Soviética em 1929 para se livrar da acusação de crime por suas atividades sindicais.

LONGA METRAGEM

Gus Hall um comunista americano e candidato a presidente dos Estados Unidos pelo partido comunista passou mais tempo preso que solto.

LONGA METRAGEM

Em 1972 ou 73, não me recordo bem, ajuizei uma ação de reintegração de posse na Comarca de Salvador. Muitas águas rolaram, saí de Salvador fui morar no interior e substabeleci o mandato (procuração) a outro advogado. Em 2005, se não me engano, encontrei o cidadão, meu ex-cliente, no forum. Bateu nos meus ombros e me perguntou se ainda o conhecia. Juro que nem me lembrava mais. Era o pobre jurisdicionado que me disse estar ainda ainda lutando por seu processo. Seu doutor, um país assim tem cura?

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CAMPANHA CARREGADOR UNIVERSAL

Iniciemos uma campanha pelo carregador universal de celulares. Escrevamos às empresas fabricantes de celulares - Nokia, LG, Sansung, Motorola - para que adotem o carregador universal e único para todos os celulares o benefício do barateamento dos celulares e de menos lixo no mundo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

BANCO ITAU TRIPUDIA

O Banco Itau comprou quotas de promoção do carnaval da Bahia, através de contrato celebrado com consórcio OCP/MAGO. Pelo contrato a verba contratada deverá ser paga diretamente à empresa EMTURSA/SALTUR promotora do carnaval. Acontece que os empregados da SALTUR lutando á 18 anos para receber um crédito trabalhista proveniente da ação de n° 00220.1993.014.05.00.1.

A justiça determinou o bloqueio  de 2, 3 milhões junto ao ITAU para pagamento do crédito trabalhista. O ITAU em total desprezo pela justiça brasileira se recusou a fazer o referido bloqueio, frustando os anseios dos empregados autores da ação.

Cumpre dizer que o mesmo bloqueio foi feito junto à SCHIN e à PETROBRÁS, que obedeceram à ordem judicial.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

VIOLÊNCIA POLICIAL

O Estado de S.Paulo, governado pelo PSDB, escondeu por mais de um ano uma cena violenta da polícia, na qual vários policiais todos homens tiram à força a roupa de uma policial para provar um suposto caso de suborno. Há de se dizer que a prova colhida contra a escrivã  é nula porque colhida ilegalmente. Mas, além disto, a policia feriu os mais comezinhos principios de direito, afrontando a Constituição e principalmente à dignidade humana. Esta violência há de se denunciada para o mundo todo, inclusive perante a OEA e a ONU, para que exijam do Brasil a investigação, denuncia e condenação dos policiais, além sua expulsão da policia. 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DITADURA NA ARÁBIA SAUDITA


Saudi authorites detain founders of new party

The Associated Press

Friday, February 18, 2011; 10:33 AM
CAIRO -- Authorities in Saudi Arabia have detained founding members of a new political party and told them they must withdraw demands for political reform as a condition for their release, the party said Friday.
The detainees refused to sign the pledge, said the Umma Islamic Party, which was formed earlier this month by 10 university professors, political activists and business people,
Political activity in oil-rich Saudi Arabia, which follows strict Islamic rule, is severely restricted and all power rests in the hands of the ruling family. The fledgling signs of political demands in Saudi Arabia come at a time when pro-democracy protests against authoritarian governments are sweeping the Arab world.
The Umma Islamic Party has urged the kingdom's rulers to start a dialogue on reform, including improving the status of women.
In a statement e-mailed to The Associated Press, the party said all founding members were arrested Wednesday.
One of the founders, Sheik Mohammed bin Ghanim al-Qahtani, was quoted as saying he and the others did not commit a crime to justify the arrest and that they were exercising legitimate political rights.
The arrests will only "increase the political tension among the Saudi people who, like other Arab peoples, aspire to real political reform based on their right to freely express their opinions, hold political gatherings and elect their lawmakers," the statement said.
The party called on the government to release its founding members.
From:
http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2011/02/18/AR2011021802641.html

EXTRADIÇÃO DE CESARE BATTISTI


Ettore Pirovano, Parlamentar italiano do partido conservador Lega Nord per l'Indipendenza della Padania, falando sobre a extradição de Battisti disse:

“Não me parece que o Brasil seja conhecido por seus juristas, mas sim por suas dançarinas, portanto, antes de nos pretender dar lição de direito o ministro faria bem se pensasse não uma, mas mil vezes”.

Tratou o Brasil com um país de prostitutas, porque dançarina aí está significando prostituta. Nós somos chamados de país de prostituta e ainda assim a gente se curva à Itália. Que o STF pense nisto quando for decidir sobre o caso Battisti.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

NOITE EM PARIS




NOITE EM PARIS

          Fazia um friozinho e chuviscava. Ele parara em frente ao Eléphant Blanc. Esperar. Logo estiará. Eram, talvez, duas horas, ou menos. Outras pessoas ali se encontravam. Esperavam, silenciosas, a chuva passar. Um homem baixo, de careca luzidia, de roupas modestas, parou em sua frente e de costas, coçando seus perigalhos, comentou sobre o tempo. Eterno tema das conversas dos que nada têm a dizer. Tempo, Tempo. Eró, Eró. Tempo, Tempo.  Não me comas, não me devores, meu pai. Eu quero viver. “Oh quero viver, beber perfumes na flor silvestre que embalsama os ares”.  Eu quero a eternidade. Mecanicamente respondera àquele homem, convicto de que conversas passageiras não eram propícias para se iniciar uma amizade e isto era o que lhe interessava, pois sabia das dificuldades em se fazer amigos na França, e mais ainda, o quanto era difícil conservá-los. Como ser amigo de um clochard? De uma pessoa que não tinha morada e não se sabia onde procurá-la nas dificuldades? Não. Não era um mendicante. Flanava, apenas, flanava. E se fosse, iria precisar de um cloche? Si. No. Não lhe interessavam suas porandubas, nem pabulices, mas batera um papo. Era difícil encontrar alguém para papear. Sua vida transcorria em monólogos. Sem sons. Para que abrir a boca? Não havia ouvidos. Aquele homem percebera o estrangeiro. Talvez, também ele, um meteco em sua terra. Não. Não era um árabe. Mourisco das tabas tupis, alóbrogo desdentado. Il n´etait pas un pied-noir. Non, il n´etait pas un mexicain, non plus. Il s´agit d´un brésilien. Le Brésil. Le carnaval de Rio. Disse ser do sul e talvez entendesse um pouco de português porque sabia algumas palavras do provençal, la langue d´oc. Orgulho nos olhos ridentes. Alguma semelhança entre o português e o provençal? Existe ainda, falantes desta língua? Dela sabia apenas que tal qual o francês o u se pronuncia abrindo-se a boca para dizer ‘u’ e ao contrário dizer ‘i’, saindo um som semelhante ao ‘ü’ alemão. Acabava de aprender que bouche se diz boca como em português, une boca; Que nuit se escreve nuet, noite, e se pronuncia nué; dia não é jour mas jorn e se pronuncia dzur, pois o j e g se pronunciam dz; Ch se diz ts; Paraxítonas las palabras finitas em un, a, e, o, as, es, os. Saberá que Frederico Mistral, escrevendo em provençau, tornou respeitada a língua occitana. Dias virão em que lerá o Miréio: "Cante uno chato de Prouvènço./Dins lis amour de sa jouvènço". "Canto uma jovem da Provença. E seu amor de juventude". E lerá um dia a súplica dirigida ao rei René em 1474: Très soveyran et tres haut prince, A la vostra sacrada real majestat, humilment et devota si expausa..."
          Uma rajada de vento e água. O velho recuou tocando-lhe. No sexo. Entendeu tudo. Não era isto que estava procurando. Tinha estado em alguns bares, mas não fora posto em almoeda. Não estava em almunada. D´Alliance Française, no Boulevard Raspail, onde estudava e lavava pratos, fora ao Trait-d´Union, na rua de Rennes. Sorveu o primeiro trago. Traçar  destino  para a noite. Daniel,  coxo, cochon não, dançava a bandeja em suas mãos, gritando comandas, pedindo  contas, agradecendo  gorjetas. Estivera na Buate Grise. Ouvir cantar Pernambuco. Passara n´A Feijoada, Quai de l´Hotel de Ville, onde fora mirmidão e escansão, por vezes. Dar um abraço em Normando, rir das piadas de Claude e das reclamações de Madame Faure, implicando com ele, Claude. Pardon madame, pardon, dizia o garçon saído dos Halles, amantapaixonado  pela bela. Cantar a bossa nova que Normando lhe ensinara a tocar, nas folgas, das segundas, n´A feijoada.  Ensaiara cantar: "Guarda a rosa que te dei, esquece os males que te fiz. Timidez?. O pianista, da Martinica negro, reclamava sempre. Fora de ritmo. Falta de ritmo é timidez, ou um  problema de respiração? Não seria justamente a música capaz de curar a timidez?  Bela voz, ritmo atropelado. Tinha a compreensão e o carinho de Pernambuco. Bebera, bebera e bebera. Não lhe olhavam as loiras nem as morenas. Em vão. Tímido para a abordagem. Sozinho mais difícil a conquista. Não era um pédé. Não. Ele não dissera isto. Queria apenas sucer sa bite. Não. Aqui na rua, descaradamente assim? Qu´il n´y avait personne. Tous sont rentrés. L´Elephant Blanc fazia congé, nesta noite. Seus fregueses foram beber em outra freguesia o grogue reconfortador. Não, definitivamente, não. Iria voltar a seu quarto. Seu runcó. Subiria os sete vãos de escada do 16 rue d´Assas. Dormindo estaria Madame Zurflux e seu fiel kiki. Dormindo estaria Mademoiselle Zurflux. E Concepción, a solícita ménagère. La concierge botaria os olhos para ver quem estava entrando. Nunca dormem as concierges. Poria um disco na vitrola. Aquela que lhe presenteara a namorada, dedicada esposa do italiano. Lembraria o dia em que a conhecera ao comprar-lhe amendoim na avenida Saint Michel. Est-ce-que vous jouez de la guitarre? Por acaso tocava, sim, violão. Claro, dar-lhe-ia aulas de violão. Talvez não tocasse tão bem, não fosse capaz de tocar-lhe o Concerto de Aranjuez. Ou igualar Turíbio Santos num Estudo de Villa-Lobos. São Turibio, não o de Mongrovejo, apóstolo do Peru. O do violão, admirado e louvado em todo mundo. E que dizer de Baden Powell, o mágico do pinho? Baianinho, bota aí uma dose daquelas. Preparar a garganta pr´aquela feijoada caprichada. Saberia, planger as primeiras notas.  Só as primeiras notas. Um ré menor, um lá menor, um mi menor. Os tons menores são mais românticos e mais tristes. Os tons dos apaixonados. A música de quem tem dor de cotovelo.
          Sim, subiria ao seu quarto. A camarinha como dizia Nanã. Lembraria o verde mar bravio de sua terra, azulverdelaranja, ai, sonho imberbe do noviço, recém saído do Vieira, colégio dos jesuítas, revindo de Itambé, ninho vocacionista, onde fora jogado pela Ordo Fratrum minorum Cappucinorum da Província da Piedade da Bahia. Volto para ti doce  amour de ma jouvènço. Oxalá, esteja eu vivo após esta travessia, Inch-alah. Lembraria teus cabelos cor de oiro, o sorriso qu´eu queria conquistar à ponta de espada. Ai. Lembraria o dia do não no Duque,  na garganta preso o choro,  mãos frias e corpo em transe,  mundo  em giro e voz caindo,  vertigem, surdez e raiva, amor ferido  e  orgulho, caminhando rua afora, rua aqui rua acolá, aula de latim perdida, ruas estreitas e negras faces, na multidão escassos passos, cores pardas, cinzas, negras. Nem voz, nem som, nem sinos de igreja. Mar revolto, águas de março, Ab7.  Teu fantasma. Pisa m´ia sombra, toma meu pulso, meu coração assalta. Mar, tão longe e tão presente, ai, doce mar, quem te acalma, doce mar de minha terra natal, mãe e pai de todos nós, aplaca tua ira, águas de março, Bb7/E.  Ai, primeiro grito de amor, vence as barreiras do som, diz a ela que de longe, pode morrer a voz, pero não o sentimento, que veio sem ser pedido, mas aqui vai transmitido, como cantigas de amigo de um trovador solitário. Conta-lhe d´estranha terra,  andanças, desencantos e encantamento, fome, fadiga e frio. Das noites de bar em bar, procurando sem achar, um cálice de vinho amigo. Conta-lhe esta odisséia, como Enéias contou a Dido. Ai marvada não  me devores. Posso contar tua história.
            No seu quarto, tomaria um copo de Porto. Esquentar o frio. Deitar-se-ia ouvindo tranquilamente Mozart. O Divertimento em ré maior, K334, do poeta que em l779, na velha Salisburgo, num rasgo de inspiração, compôs para o deleite da posteridade. Era cedo. Ainda não passara o leiteiro. Dormiria um pouco e voltaria à rua. Buscar sua cota de leite na mercearia. Não. Não era um clope. Não era um ladrão. Mercúrio, Hermes Trimegisto, sabe disso, mas  há de protegê-lo. Fazia sua redistribuição da riqueza. Não como Robin Hood, porque não havia Ricardo, nem coração de leão, nem selva para salvá-lo, e sim para perdê-lo de miríades corações de pedra. Os franceses entregam o leite nas padarias e mercearias na madrugada. Como nas residências, deixavam os pacotes empilhados em frente à porta. Pegava sua parte todas as noites. Era preciso comer. E comer exige luta. A arma do fraco é o ardil, senão morre. Toda arma é lídima, se prá salvar a vida. Deixar passar aquele casal de namorados, levém um clochard, atrás mais outro, mais outros, como cáfila, andam. Em seu quarto lhe esperavam a baguete e a manteiga, esta, surripiada no marché à cotê. Não tremer como lhe dizia o amigo Luiz. Se tremer o francês vê, como quase viu no dia em que roubaram chocolate no mercado. Ou no dia em que te pegaram roubando um livro de Pierre George. A mão do segurança sobre teu ombro. Não. Não tinha esquecido nada. A prova do furto. O livro sob o capote. O caminho para delegacia. O caminho para seu quarto. Os gritos dos policiais. Inda bem que não viram a navalha, arma da capoeira, camuflada n´algibeira. O aljube seria certo, oh meu Deus,  Deus meu, me valha. Polícia, igual em todo mundo. Como bem disse Maradona, (não se leia marafona),  imbecis há em toda parte. Não mataram Sacco e Vanzetti? A deportação, que medo.  A Volta,  vergonha, vencido. Por-lhe-iam num barco de terceira. A viagem, a náusea e a chegada. O vômito voando sobre si, caindo no mar profundo, pede vênia velha senhora. Me desculpe, lhe desculpa. Vomitar também vomita sobre o  azulmarchando canal. Dom Quixote não mancha, de la Mancha. Que perguntas que tu lhe  fazes? Que perguntas tu lhe fazes, Paris?  Luzes suas, saudade. O bulício de seus bares.  Aprendizado sofrido.   Fumo,  vinho e  cerveja. Ah, a cerveja. Lembranças lá d´ Aroeira.  Chico de Anjo, do Paraná, chegando. Desce mais uma, João. Tome-lhe cerveja quente. Geladeira, coisa rara no sertão sem energia. Gritam, assustadas, mulheres desacostumadas. Virge, virge, bicha marguenta, até mijo parece, crendeuspadre. Un demi. Un panaché. Dizem  os franceses  saboreando-a sem parar. As discussões. Cinema, teatro e literatura. E política e política e política. Daria tempo de avisar a Chantal? Dar(get)-lhe-ia o violão,  o berimbau. Um regalo. Devolveria a radiola a Louise. Que brigasse o italiano bigodudo quarantene. De bigode entendia desde os tempos do Vieira. Bigodinho, professor de matemática, não assustava ninguém. Só padre Hugo, com suas equações, infligia terror à turma apavorada. A máquina de escrever, deixaria para Novelli, se Alberto Sergio não a tivesse comprado. Que deixasse os pincéis por um momento. Escrever um poema. Os livros de política para o Ortega. Fazer a revolução na sua Nicarágua. Não esquecer. Poesia e teatro para  David,  neozelandês que não é maori, galego de zói azul, despido de tatuagens. Perdoá-lhe-ia por não lhe ter apresentado a petite allemande? Quanto infantil fora ele, quando juntos comeram moules, em Fontainebleau foram parar, ainda moles do vinho, quando simplesmente poderia, parar na cama com ela. La petite allemande. De vero não sabia, que a ela se referia David. Perdoá-lhe-ia por isso? Também ele nada fizera. Ficou na garganta o desejo. Dupla timidez ou tripla. Nem ele, nem ela, nem eu.  Tamáriki, āe, tamáriki. Crianças, apenas crianças, soa o maori da Polinésia. De cinema, os livros para Iushiro. O zapon agradece. Arigatô. Saudades de Ikuko na libertária Amsterdão, das tulipas, das papoulas, do panteísta Espinosa. Quem te disse que não te quero hana flor d´Oriente? Tu, meu hanami querido. Sinto não te ter tido em meus braços, escondida na tua timidez. O tempo, comedor de gente, passa e com mil línguas, qual medusa,  nos arrasta, garganta sua profunda, em caminho sem saída, sem volta, sem retorno. Viver é agora, dizia sem convencer nem a si mesmo. Quando iria rever amigos deixados lá? Seu berimbau? Talvez o único existente em toda Paris. Quanto deve a seu berimbau. O toque n´A feijoada de Madame Faure e o toque em Brigitte. Brigitte Bardot, Bardot. Brigitte beijou, beijou. Lá dentro do cinema todo mundo se afobou. Seus passos, sua dança e sua amizade. Ensina-me dançar o samba, ouvi de sua voz. Je veux samba, Je veux samba, oui,oui,oui,oui,oui. Ai. Brigitte a bela marvada que despedaçava corações em todo o mundo.  Bastava ver uma foto sua, um filme onde as linhas ondulantes se mostrassem mais sinuosas qual um rio preguiçoso ondeando no vale sem fim. Vence a fera a fera vence. O verbo cortado na garganta. A bela encanta. O encanto do caminho da serpente que se não desencanta, sob o olhar e giros do dervixe. Olhos grudados na sua boca entreaberta para o mundo. Cunhã maira, feiticeira d´além mar. Brígida.  Ele não sabia que um dia ela iria lançar seus dardos contra imigrantes, negros, mestiços e mulçumanos. Que seu furor pela defesa dos animais era um disfarce para esconder sua xenofobia e seu desprezo pelo ser humano. Que um dia ela iria se preocupar mais pela sorte dos cachorros no Egito do que pela morte de pessoas na Palestina. Lembrou-se de seu berimbau, seu gunga.  Gunga Din não. Seu gunga, o de biriba, não o traírindiano  do imperialista Kipling.  Como o amava, e as cantigas ensinadas por seu mestre Canjiquinha, invencível no toque do berimbau. D´outro mestre, Waldemar.  calça branca, quadriculada camisa, no pescoço, vermelenço, en su cabeza, baêta. Esse Gunga é meu, eu não dou a ninguém. Esse gunga é meu, foi meu Deus que me deu. Esse gunga é meu. Panha laranja no chão tico-tico. Adeus, adeus, boa viagem, eu vou m´bora, boa viagem. Seu berimbau, seu toque. Angola rastejando como cobra. São Bento Grande veloz, Bento Pequeno manhoso, Angolinha astucioso, Samango, olha a polícia rombora. Seu Berimbau, seu abre-te Sésamo. Se ele estivesse ali. Delindo esperanças, o delegado interroga. O encanto da serpente. Os gritos dos policiais. Como pode? Um estudante de direito, ladrão, como pode? As lágrimas, não, de crocodilo, veramente lhe corriam. Não fora educado para o mundo, o mundo de aparências, mas d´essências. É muito mal, pois não aprendeu a regra do jogo, não ganhou régua e compasso. E sofre quando outros riem e gozam, gozam e riem. Nem imaginaria que um dia iria sofrer por uma formação ferrenhamente cristã, em que se cultivara o amor, o respeito e a honestidade. Nunca imaginara  ser atacado um dia, justamente por pessoas desonestas e violentas, que confundiam humanidade, retidão de espírito com babaquice e covardia. Não era um cobarde. Ê Mundacho Torto, profundo baixo, gigante, frei capucho Teodoro, ouço-te de Bach Toccata e Fuga, na Piedade em Ré Menor. Me ensina cantar o Réquiem, de preferência Mozart. Me ensina contar o tempo, somar, multiplicar, solfejar multiplicar. Ali estava  o princípio. Aqui  seu primeiro pleito.  Puxa da pena  o perdão. Deliu-se o furor policial. Vence a emoção, cala a razão. Vencer, venceu, mas será sempre assim? Prejudicada, quase, a prova de Geografia do professsor Pierre George, no Boulevard Arago. Ah, meu caro mestre, conhecedor do mundo inteiro, se tu soubesses  o quanto é duro nascer no Nordeste Brasileiro. Inventam os gregos a tragédia que o nordeste vive agora, com seus beatos e devotos, cangaceiros e jagunços, cantadores e pade Cíço, secas, fugas e paixões. Sant´Esquilo. São Sófocles. Sant´Eurípedes.  Orai por nós que recorremos a vós. Não. Sê firme. E viverás. Mesmo que nem tenhas tido teu primeiro amor  de juventude. Mesmo que te tenhas recolhido ante a estonteante Brigitte. Mesmo que não tenhas  tido em teus braços a bela flor d´Oriente. Mesmo que te tenhas calado ante a petite allemande. E os olhos de Chantal? Seu sorriso em noite extrema, na dança do carnaval. Tu a tivestes, afinal? Mesmo que não. Mesmo que. Ai, marvada sorte fortuna, por que tu não me escolhes Ganeça, filho de Pavarti, deusa, de Shiva esposa?  Por que tu me deixas nos braços do malvado Elegbará Set Exu? Por   que   tu não me levas, Onipotente Zeus, pra no Olimpo servir, tal  como tu levastes o troiano Ganimedes? Não. Sê firme. E viverás. Deus Carmo.